CUT-RS e entidades lançam o II Fórum da Igualdade



Na tarde desta quinta-feira, 12, foi lançado o II Fórum da Igualdade. Na ocasião, o presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, juntamente com representantes das entidades realizadoras do evento, concedeu uma coletiva de imprensa, no auditório do Memorial do Rio Grande do Sul.
O II Fórum da Igualdade será realizado nos dias 16 e 17 de abril, no Salão de Eventos da Igreja Pompéia e tem como tema: “sem justiça social e ambiental não há futuro”. Woyciechowski explicou que o evento discutirá: “Modelo de desenvolvimento e sustentabilidade”, “Papel do Estado e Crise Capitalista” e “Paradigma do Consumo e Crise Ambiental”.
“Ano passado, a CUT-RS foi pioneira na realização do Fórum da Igualdade e fomos bem sucedidos. Acreditamos que é nossa tarefa construir alternativas para enfrentarmos o modelo econômico e buscar uma alternativa para o desenvolvimento social e ambiental”, declarou o dirigente cutista.
O Fórum da Igualdade é um contraponto ao Fórum da Liberdade, evento promovido por empresas privadas e criado num período que o mercado era apontado como solução para os problemas sociais e econômicos. “A liberdade defendida por eles é falsa porque não há igualdade. Discutir isso e fomentar a igualdade é fundamental para uma sociedade ser, de fato, livre e o nosso evento se propõe a debater isso”, afirmou o representante do IDHES, Mauri Cruz.
Para o integrante do Instituto Justiça Fiscal, Dão Real, a maior chaga da sociedade contemporânea é a desigualdade. “Temos que assumir responsabilidades para o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos e netos. Eventos como o Fórum da Igualdade nos possibilitam isso.”
A necessidade de tirar propostas concretas no âmbito do desenvolvimento ambiental foi ressaltada pelo técnico do Incra, Leonardo Melgarejo, que divulgou as oficinas que o Instituto estará oferecendo durante o Fórum: A Reforma Agrária e os Alimentos de Qualidade e A Contaminação Genética do Milho. “Através dessas oficinas, a CUT-RS tem condições de levar propostas bem consistentes para a Rio+20”, acredita Melgarejo.
Representado a La Integración, Jane Argolo disse que o capitalismo não irá continuar por muito tempo, pois, o mundo não irá aguentar e a realização de eventos que discutem um novo modelo de desenvolvimento através da igualdade é a prova disto.
“Estamos muito a vontade com essa segunda edição do Fórum da Igualdade, pois a nossa união é objetivo comum de transformar a sociedade em algo melhor”, salientou o representante da Federação das Associações de Moradores do Rio Grande do Sul (FEGAM), Valério Lopes. Para ele, o assunto abordado e os painelistas irão contribuir para a realização de um grande debate.
Por fim, o representante da CEBI, Edson Costa, falou sobre a importância de unir a discussão sobre o meio ambiente e a sociedade. “Quando se aborda apenas uma parte, temos um debate esquizofrênico. Só vamos conseguir evoluir quando enfrentarmos as desigualdades como fruto de um todo”, afirmou Costa.
No final do II Fórum da Igualdade será elaborada uma carta com propostas e encaminhamentos para combater a desigualdade e colaborar para o desenvolvimento ambiental e social.
Escrito por: Renata Machado - CUT-RS

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