BSC Bahia – Trabalhadores ameaçam entrar em greve


BSC Bahia – Trabalhadores ameaçam entrar em greve

Os trabalhadores da BSC- Bahia Specialty Cellulose estão realizando a chamada “operação tartaruga”, desde o dia 21de janeiro, quando o Sindicato Local (Sindicelpa-BA) iniciou as  assembleias de  avaliação  da proposta patronal  de acordo coletivo.
A data base dos companheiros da BSC é 1 de  novembro. Foram realizadas, até o momento, sete  rodadas de negociação. A  empresa apresentou como proposta final um reajuste salarial de  6,5% , com a implantação da jornada de 40 horas semanal para o setor administrativo. Entretanto, esta proposta está condicionada à  implantação do banco de horas e à retirada do café da manhã daquele setor. Ou seja, a empresa quer barganhar uma reivindicação legítima dos trabalhadores, que tende a se tornar lei federal.
O Sindicelpa-BA realizou a  ultima reunião  com os representantes da empresa no dia 17 de janeiro. Diante do impasse nas negociações, decidiu levar essa  proposta ruim  da empresa para apreciação em assembleias, que se iniciaram no dia 21  e vão até o dia  29 de janeiro próximo. Pela insatisfação dos trabalhadores  nas assembleias realizadas até agora, tudo indica que a proposta será rejeitada por esmagadora maioria.
O Sindicato Local  deixou, nessa última reunião, uma contraproposta, demonstrando sua clara intenção de se chegar a um acordo justo.  A proposta apresentada foi : 7,5 % de reajuste salarial, aplicado ao piso salarial e ao limite do prêmio de férias, cesta básica, auxilio escolar e auxilio aos filhos com necessidades especiais.
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PLR 2012
A empresa até o momento não pagou a segunda parcela da  PLR 2012.Seus representantes apresentaram uma  apuração das metas, onde colocam na conta dos trabalhadores o incêndio ocorrido no pátio de toras  de reserva de emergência. É importante destacar que essas toras estavam armazenadas  de forma insegura, sem sequer contar com um  sistema de hidrantes para combater eventuais  sinistros e não havia seguro.
De acordo com a  apuração da PLR feita pela BSC,  os trabalhadores só receberiam 17%, o que causou  uma enorme insatisfação na categoria. A proposta dos trabalhadores é, caso a empresa não melhore  o pagamento da PLR, esse percentual será devolvido à empresa, por ser considerado acintoso.

 Assédio Moral e Segurança no Trabalho
Há ainda muitas reclamações sobre prática de assédio moral feita  por alguns chefes. Outra queixa é sobre as  avaliações, cujo critério principal não é o mérito, mas sim os que mais  bajulam as chefias.
A segurança  no ambiente de trabalho é considerada  apenas uma  formalidade. A fabrica está às escuras, há  até uma denúncia de que houve troca de tiros entre funcionários do setor de  segurança patrimonial no interior da fabrica. E que isso não é a primeira vez que acontece.
São por esses e muitos outros problemas,  que os trabalhadores estão dispostos a paralisar as atividades na BSC  .

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