Congresso: Adiada votação de projeto para regulamentação da terceirização Comentário() Versão para Impressão Por Ronildo Brito Com o Congresso Nacional tomado por milhares de trabalhadores da CUT, entre os quais mais de 500 bancários, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados adiou nesta quarta-feira (14) para o dia 3 de setembro a votação do PL 4330, que regulariza a terceirização do trabalho no Brasil. "Foi uma vitória principalmente da classe trabalhadora cutista. Mas não podemos nos desmobilizar porque ninguém garante que a bancada patronal coloque o PL em votação a qualquer momento. Essa ameaça vai potencializar a greve geral do dia 30 de agosto em defesa da agenda da classe trabalhadora", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. Como existe o risco de algum parlamentar entrar com requerimento pedindo a colocação do projeto de lei em votação, segundo a CUT os trabalhadores e dirigentes sindicais que estão em Brasília manterão a mobilização e a vigília no Congresso. "A nossa luta é para que o patronato e seus representantes no Congresso retirem o projeto de lei da CCJC e sentem na mesa de negociação para buscar um acordo que não seja prejudicial aos trabalhadores como é o PL 4330", disse Vagner. Para o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, só a mobilização dos trabalhadores evitará a aprovação desses projetos que liberam por inteiro a terceirização no país. Na região extremo sul está aberta uma polêmica em torno do tema terceirização, já que enquanto os empresários relatam que o fim das contratadas pode provocar um caos social, os sindicalistas batem o pé e asseguram que somente a empresa chamada mãe pode contratar para a atividade-fim.

Congresso: Adiada votação de projeto para regulamentação da terceirização
  
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Por Ronildo Brito
Com o Congresso Nacional tomado por milhares de trabalhadores da CUT, entre os quais mais de 500 bancários, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados adiou nesta quarta-feira (14) para o dia 3 de setembro a votação do PL 4330, que regulariza a terceirização do trabalho no Brasil.

"Foi uma vitória principalmente da classe trabalhadora cutista. Mas não podemos nos desmobilizar porque ninguém garante que a bancada patronal coloque o PL em votação a qualquer momento. Essa ameaça vai potencializar a greve geral do dia 30 de agosto em defesa da agenda da classe trabalhadora", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Como existe o risco de algum parlamentar entrar com requerimento pedindo a colocação do projeto de lei em votação, segundo a CUT os trabalhadores e dirigentes sindicais que estão em Brasília manterão a mobilização e a vigília no Congresso.

"A nossa luta é para que o patronato e seus representantes no Congresso retirem o projeto de lei da CCJC e sentem na mesa de negociação para buscar um acordo que não seja prejudicial aos trabalhadores como é o PL 4330", disse Vagner.

Para o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, só a mobilização dos trabalhadores evitará a aprovação desses projetos que liberam por inteiro a terceirização no país.

Na região extremo sul está aberta uma polêmica em torno do tema terceirização, já que enquanto os empresários relatam que o fim das contratadas pode provocar um caos social, os sindicalistas batem o pé e asseguram que somente a empresa chamada mãe pode contratar para a atividade-fim.

 
  
 
  




 

 


Com o Congresso Nacional tomado por milhares de trabalhadores da CUT, entre os quais mais de 500 bancários, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados adiou nesta quarta-feira (14) para o dia 3 de setembro a votação do PL 4330, que regulariza a terceirização do trabalho no Brasil.

"Foi uma vitória principalmente da classe trabalhadora cutista. Mas não podemos nos desmobilizar porque ninguém garante que a bancada patronal coloque o PL em votação a qualquer momento. Essa ameaça vai potencializar a greve geral do dia 30 de agosto em defesa da agenda da classe trabalhadora", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Como existe o risco de algum parlamentar entrar com requerimento pedindo a colocação do projeto de lei em votação, segundo a CUT os trabalhadores e dirigentes sindicais que estão em Brasília manterão a mobilização e a vigília no Congresso.

"A nossa luta é para que o patronato e seus representantes no Congresso retirem o projeto de lei da CCJC e sentem na mesa de negociação para buscar um acordo que não seja prejudicial aos trabalhadores como é o PL 4330", disse Vagner.

Para o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, só a mobilização dos trabalhadores evitará a aprovação desses projetos que liberam por inteiro a terceirização no país.

Na região extremo sul está aberta uma polêmica em torno do tema terceirização, já que enquanto os empresários relatam que o fim das contratadas pode provocar um caos social, os sindicalistas batem o pé e asseguram que somente a empresa chamada mãe pode contratar para a atividade-fim.

 
  
 

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