Trabalho Forçado MTE flagra trabalho escravo no cultivo de seringueiras em MG
Enviado por Henrique Reis em qua, 04/04/2012 - 17:25.
O Grupo Móvel de Fiscalização libertou 31 trabalhadores, entre eles dois adolescentes de 15 e 17 anos, de condições análogas à de escravos no cultivo de seringueira para extração de látex, segundo informações do Ministério do Trabalho e Emprego. Os empregados estavam na Fazenda Projeto Jatobá, situada na Região Bonfim dos Coqueiros, zona rural do município de União de Minas (MG). A propriedade pertence a empresa São Domingos Agro Industrial Ltda., que mantinha contrato de arrendamento com uma de suas sócias-proprietárias, Célia Alves da Silva Domingues.
A maior parte do grupo foi submetida à servidão por dívida. A fiscalização constatou que 25 empregados estavam devendo valores referentes à compras de alimentos e despesas com passagens. Seis resgatados estavam alojados em condições degradantes. Os adolescentes catavam sementes da seringueira sem nenhum equipamento de proteção individual (EPI).
Foram lavrados 23 autos de infração contra a empregadora por conta das irregularidades encontradas. Os libertados tiveram seus contratos de trabalho rescindidos e receberam as verbas rescisórias, que totalizaram mais de R$ 87 mil. O grupo irá receber, ainda, três parcelas de Seguro Desemprego para Trabalhador Resgatado. A Repórter Brasil não conseguiu contatar os responsáveis pela empresa.
O grupo móvel é coordenado por auditores fiscais do Trabalho e acompanhado pelo Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal. A operação ocorreu de 28 de fevereiro a 9 de março.
A maior parte do grupo foi submetida à servidão por dívida. A fiscalização constatou que 25 empregados estavam devendo valores referentes à compras de alimentos e despesas com passagens. Seis resgatados estavam alojados em condições degradantes. Os adolescentes catavam sementes da seringueira sem nenhum equipamento de proteção individual (EPI).
Foram lavrados 23 autos de infração contra a empregadora por conta das irregularidades encontradas. Os libertados tiveram seus contratos de trabalho rescindidos e receberam as verbas rescisórias, que totalizaram mais de R$ 87 mil. O grupo irá receber, ainda, três parcelas de Seguro Desemprego para Trabalhador Resgatado. A Repórter Brasil não conseguiu contatar os responsáveis pela empresa.
O grupo móvel é coordenado por auditores fiscais do Trabalho e acompanhado pelo Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal. A operação ocorreu de 28 de fevereiro a 9 de março.
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